terça-feira, 28 de outubro de 2014

O DIA SEGUINTE

O resultado das urnas deve ser acatado e respeitado por todos os brasileiros. É preciso saber perder e ganhar, ganhar e perder. Votei em Sartori e Aécio, no primeiro e no segundo turno, como todos sabem, e fiz as escolhas sem hesitar, porque via neles os melhores candidatos para governar o nosso Estado e o País. Sartori ganhou com larga margem de diferença do atual governador que concorria à reeleição. Os gaúchos, por ampla maioria, escolheram Sartori para governar o Rio Grande do Sul e será o governador a partir de 1º de janeiro de 2015. Não tenho dúvida de que a fidalguia, cordialidade, simplicidade, firmeza, ética, eficiência, austeridade e diálogo plural será marca da atuação governador José Ivo Sartori.

Aécio ganhou no nosso Estado e nos demais estados do Sul e Centro Oeste, mais desenvolvidos, obtendo mais de 50 milhões de votos, mas perdeu nos estados do Nordeste e Sudeste e, Dilma foi reeleita, também com pouco mais de 50 milhões de eleitores. Emerge, dessas eleições, o aprofundamento das diferenças e percepções contraditórias entre os eleitores dessas duas metades do Brasil, com relação aos modelos de governo praticados pelos petistas. De qualquer forma, independentemente dos métodos empregados, por um e por outro, para conquistar a maioria, a vitória de Dilma foi legitima, com base na legislação vigente.

Será uma tarefa difícil para a atual e futura governante reunificar, integrar e harmonizar as aspirações do povo brasileiro, de norte a sul, em torno das políticas públicas de responsabilidade do governo Federal. Educação, saúde, segurança pública, crescimento econômico; eficiência e eficácia na gestão pública; apuração dos desvios éticos e de conduta na gestão da Petrobras e demais órgãos governamentais alvos de denúncias de corrupção; desmonte dos feudos partidários que engessam e corrompem as instituições; revisão do pacto federativo no sentido de realocar maiores parcelas das receitas da União para estados e municípios; relações republicanas com o Congresso Nacional e Poder Judiciário; respeito aos valores da democracia e da liberdade de expressão.

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