sexta-feira, 22 de junho de 2012

ELEIÇÕES MUNICIPAIS - FORMAÇÃO DOS PALANQUES

Há algumas semanas fiz um comentário sobre o processo de formação de consenso entre os partidos ditos de oposição para organizarem uma chapa às eleições municipais de Santiago.

Baseado nas manifestações públicas que recolhi em blogs, rádios e jornais fui percebendo que a propalada união dos partidos de oposição, não indispensável, para oferecer um projeto de desenvolvimento para Santiago, capaz de reverter os índices decrescentes da atividade econômica e agroindustrial; melhorar as precárias condições dos serviços de saúde oferecidos à população de menor poder aquisitivo; reestruturar a rede municipal de educação fundamental para que efetivamente o lema Cidade Educadora seja verdadeiro; modernizar a infraestrutura básica e viária, direcionando ações e investimentos com foco nas pessoas e na valorização harmônica do solo urbanos; fortalecer o comércio, serviços, a produção e industrialização, para a geração de mais empregos; entre outras medidas de impacto estrutural no presente e no futuro da nossa terra, não faziam parte da agenda de discussões, apenas e tão somente a discussão de nomes e de estratégias, que em alguns casos, pudessem fortalecer os palanques dos candidatos ao Governo e Assembleia Legislativa do Estado. Essa é a minha percepção, consolidada agora com os resultados finais do apregoado discurso da unidade dos partidos de oposição.

Perdeu-se um precioso tempo para chegar ao óbvio. O PT quer se coligar desde que seja o protagonista do processo e com partidos da base do Governo Tarso. Os outros partidos, da mesma forma, com um olho nas eleições proporcionais e o outro no palanque estadual. O resultado foi previsível. A situação concorre com o candidato do comissário e os partidos de oposição com dois candidatos. Deu a lógica, mas isso não deve ser motivo para achar que a carreira está corrida, pelo contrário, acho que a eleição assume um caráter mais interessante para os eleitores de Santiago. Serão três propostas de gestão pública diferentes, a aliança desenvolvimentista proposta pelo PMDB-PTB-PSDB-PDT, o continuísmo do PP que está aí há dezesseis anos e a do candidato do PT-PPL que tem foco mais claro na eleição de 2014.

Não falo pelo PSDB, mas pelo que sei, já formalizou a indicação de seus representantes para a compor na chapa majoritária, João Batista Borges e Ivana Genro Flores. Ambos são probos, competentes e fortalecem qualquer nominata. 

domingo, 17 de junho de 2012

SERVIÇOS RELIGIOSOS

Não se pode cobrar resultado de serviço religioso

Não se pode cobrar, no plano terreno, resultados por serviços feitos no plano espiritual. A decisão é do juiz Carlos Eduardo Gomes dos Santos, da Vara Cível de Jundiaí (SP). Ele afirma que “serviços religiosos não têm comprovação científica de eficiência” e, por isso, cobrar deles resultado “significaria uma intromissão indevida na religião pessoal, o que é proibido pela Constituição Federal, que garante liberdade de expressão religiosa”.
A argumentação é peculiar, mas séria. Foi feita em caso de homem que procurou ajuda espiritual para ganhar uma ação judicial de cobrança contra o Instituto Nacional do Seguro Social. O sacerdote procurado cobrou R$ 10 mil e garantiu o sucesso.
O cliente de fato ganhou a causa, mas considerou o valor determinado pela Justiça baixo demais. Insatisfeito, pediu a devolução dos R$ 10 mil. O prestador de serviço se negou a ressarcir, pois os valores exigidos eram para cobrir seus custos e para aquisição de insumos. Nunca houve, segundo o prestador, promessa de resultado. O tomador foi à Justiça tentar reaver o dinheiro, por meio de ação de cobrança.