terça-feira, 24 de abril de 2012

GRÃOS GERMINADOS NA SUA DIETA

Quem gosta de consumir grãos germinados na sua dieta terá a oportunidade de frequentar um curso sobre o assunto, em Porto Alegre, conforme indicações na mensagem que recebi da colega Glaci Campos Alves, engenheira agrônoma, especializada na produção de alimentos naturais.

Segue, abaixo, a mensagem do idealizador do curso e o cartaz alusivo ao evento: 

"Há mais de 10 anos produzo meus grãos germinados para compor minhas refeições. Além de ser muito delicioso, saudável é uma atividade terapêutica. No curso  ensinarei a germinar diversas sementes de formas diferentes: saladinhas como as existentes à venda nos mercados, brotos energéticos e as maiores na terra.

Também ensinarei a fazer compostagem caseira. Compostar é muito legal para quem germina  pois poderá reciclar indefinidamente sua matéria orgânica caseira. O excedente do composto você poderá presentear amigos e adubar praças, jardins e árvores das calçadas.O curso será de 4 horas.

Mas aos sábados na Feira dos Agricultores Ecologistas poderemos trocar experiências e continuar o aprendizado. Veja o cartaz e se inscreva.
Abraço,


Nelson Dias Diehl."



domingo, 22 de abril de 2012

Sinal amarelo no comércio

Rolf Kuntz, comentarista de economia e políticas públicas do jornal O Estado de São Paulo, neste artigo analisa as consequências da demora do governo brasileiro em adotar políticas de estímulo à aceleração da atividade industrial, em contrapartida ao aumento crescente do déficit comercial com os principais países exportadores de manufaturados para o Brasil.

Sinal amarelo no comércio
Rolf Kuntz

“Há um enorme sinal amarelo nas contas externas, aceso pela redução de preços e de volumes de commodities embarcadas em portos brasileiros. Até a relação semicolonial com o mercado chinês pode ficar menos confortável. De janeiro a março, o déficit comercial com a China, US$ 292 milhões, foi 484% maior que o do primeiro trimestre de 2011, US$ 50 milhões. O superávit comercial do Brasil com todos os parceiros ficou em modestíssimos US$ 2,4 bilhões, valor 23,6% menor que o de janeiro a março do ano passado, pela comparação das médias diárias. A rápida erosão da conta de mercadorias torna urgente a adoção de medidas para destravar a indústria – de preferência, mudanças permanentes e de maior alcance que o novo pacote anunciado ontem.

Em março, 14 das 23 principais commodities comercializadas pelo Brasil foram vendidas por preços inferiores aos de um ano antes. Em nove casos, houve redução combinada de cotações e de volumes. Algumas das quedas mais desastrosas: farelo de soja, com perda de 11,8% na quantidade e de 9,5% no preço; açúcar em bruto, com 43,7% e 3,6%; alumínio, com 17,6% e 11,9%.

....

E conclui:

A sucessão de pacotes e pacotinhos circunstanciais é um reconhecimento implícito, mas incompleto, dos problemas de um setor manufatureiro enfraquecido no mercado externo e acuado no mercado interno pelos produtores de fora. O governo insiste na política de incentivos restritos e de alcance conjuntural, combinados com medidas protecionistas. Age como se os principais problemas do produtor nacional viessem de fora, quando obviamente são made in Brazil e refletem deficiências internas muito bem conhecidas. A presidente Dilma Rousseff as enumerou amplamente, na reunião da semana passada com empresários de vários setores. Mas continua incapaz de traduzir esse conhecimento em política de gente grande e país sério."

Leia o artigo na íntegra, no endereço http://blogs.estadao.com.br/rolf-kuntz/

sábado, 14 de abril de 2012

PSDB e PT UNIDOS


A união não é em Santiago e nem no Rio Grande do Sul. No Estado de Minas Gerais, as questões nacionais não interferem nas composições partidárias locais. A realidade municipal é muito peculiar e raramente o componente ideológico tem papel decisivo nas eleições. Não é por acaso que as alianças eleitorais locais não obedecem as regras determinadas pelas instâncias partidárias regionais. Ainda bem!
Veja o que diz a postagem do Blog do Josias de Souza, abaixo.
Uma coisa a política ensina: a política nada ensina. No início do ano, o diretório do PT federal reuniu-se para deliberar sobre os mandamentos do partido para as eleições de 2012. Eis o primeiro: não coligarás com com tucanos.
Pois bem. Em Minas Gerais –Estado em que nada é o que parece, sobretudo quando parece o que é — o PT vai às urnas coligado com o PSDB em 50 municípios. Em 25, há um petista na cabeça da chapa. Noutros 25, um tucano.
E aí, que foi feito do mandamento? Rui Falcão, o presidente do PT explica: “Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. Não vamos misturar as questões nacionais com aspectos locais da política.” Ah, bom!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

LIBERDADE DE EXPRESSÃO ULTRAJADA


Este filme eu já vi muitas vezes - o sistema político indiretamente cerceando a liberdade de expressão de seus desafetos.
Felizmente, a Rádio Verdes Pampas coloca, em Nota de Esclarecimento, os fatos como eles são e demonstra respeito pela liberdade individual de pensamento de seu colaborador. Honra sua história!
Publicado no Facebook. Veja no link abaixo:

DESASSOSSEGOS

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O PSDB e as eleições municipais


Como integrante do PSDB vejo com preocupação o rumo que está sendo seguido com vistas às eleições municipais que se aproximam. No âmbito estadual, a executiva do partido está interessada apenas nas eleições de 2014. Suas articulações não visam os interesses municipais e, sim, a construção de alianças ou acordos que sobre-existam em 2014 e que assegurem a releição dos atuais parlamentares e da coligação que venha se constituir.


Não comungo com essa estratégia - a realidade dos municípios é diferente da do estado e da união. Aqui é o local onde vivemos, conhecemos os problemas, sentimos as carências das pessoas nos acessos aos serviços públicos de saúde, educação, oportunidades de trabalho, sabemos quem quer defender os interesses dos grupos econômicos e corporativos e quem quer, efetivamente, implementar políticas públicas para beneficiar todos os cidadãos.

Erra, a meu juízo, o PSDB estadual ao fechar os olhos para o ambiente municipal, ao não estimular o fortalecimento das estruturas partidárias locais, para que estas abram espaços para novos filiados, ampliem as legendas de vereadores, tenham protagonismo nas majoritárias e promovam a análise crítica aos governos de suas respectivas instâncias. O silêncio e a inércia das ações partidárias enfraquece, desestimula e torna mais fortes os atuais detentores dos poderes municipais.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

OS PARTIDOS E A CORRUPÇÃO

Nesta sexta-feira, em artigo postado num dos blogues que costumo ler, entre tantos outros da esquerda para a direita e vice versa, ponto e contraponto, um texto chamou-me a atenção pela simplicidade e ao mesmo tempo pela profundidade da análise, que remete a conclusão sobre crise de identidade que vivem  nossos partidos: todos os partidos são iguais perante ao erário público

Todos desviam recursos públicos para as campanhas políticas, direta ou indiretamente, através de fornecedores e prestadores de serviços.

Muitos vão além, desviam dinheiro público para formar, ampliar patrimônios privados próprios, dos familiares, parceiros ou de aliados.

Não há mais esperanças de que haja mudanças no comportamento da classe política, enquanto os eleitores fizerem suas escolhas baseados em critérios subjetivos de amizade, simpatia midiática, compadrio, troca de favores e não pelo caráter e comprometimento social dos eleitos.

Reinaldo Azevedo é um jornalista polêmico, contestado por muitos e admirado por outros tantos. Mas é inegável que muitas de suas reflexões e análises são de difícil contestação. Como é o caso do trecho que retiro de sua postagem, Por que o Brasil é um dos países corruptos do mundo?, publicada no site, conforme link abaixo:

"Não há sistema bom que resista intacto a homens maus. A qualidade individual dos políticos certamente faz a diferença. Isso não significa, no entanto, que o nosso sistema seja virtuoso. Muito pelo contrário. Estamos assistindo à falência moral de um jeito de organização de poder. E não se enganem: será disso para pior! Ainda que o Cachoeira da hora seja tirado de circulação e que seu esquema desmorone, será substituído por outro enquanto as regras forem as que estão aí. O sistema partidário está caduco. As legendas se juntam por causa do tempo de televisão e se mantêm unidas ou se separam a depender da fatia do estado que lhes é dado controlar. No comando de áreas da administração, de estatais ou de autarquias, ocupam-se de roubar o dinheiro público para fazer caixa para o partido — sem contar, obviamente, os que se dedicam ao enriquecimento pessoal."

quarta-feira, 4 de abril de 2012

VINHOS PERSONALIZADOS

Na Argentina, região de Mendoza, no sopé da Cordilheira dos Andes, existe mais de 1,2 mil vinícolas e potencial para expansão de novas cantinas. Um estrategista de campanhas eleitorais americanas migrou para a Argentina e, juntamente com um amigo, implantou empreendimento muito singular - um loteamento de videiras (wini resort), com 100 lotes individuais de 1,2 a 4 hectares. Vinte (20) lotes foram vendidos para investidores brasileiros. Bem que esse modelo de loteamento poderia ser implantado aqui, no nosso Rio Grande.
Confira a notícia abaixo:

Um vinho para chamar de seu

A US$ 180 mil o hectare, empresa argentina oferece vinhas a investidores que querem realizar o sonho de produzir a própria bebida

SÃO PAULO - Muitos americanos ficaram decepcionados em 2004, quando George Bush foi reeleito. Michael Evans, estrategista da campanha de John Kerry, o democrata derrotado, desceu mais fundo. Ficou desiludido. E decidiu viajar para bem longe para esquecer o episódio. Voou 8 mil quilômetros até Mendoza, na Argentina. E ao conhecer a maior região produtora de vinhos da América do Sul, decidiu ficar por lá, após enxergar uma oportunidade de negócios que atraiu de clientes argentinos e brasileiros, a americanos e indianos.
Aos pés da Cordilheira dos Andes, Mendoza e seus arredores têm mais de 1,2 mil vinícolas. Mas a região parecia ser para Evans o que o Napa Valley, na Califórnia, foi nos anos 60: um lugar de grandes vinhos, mas pouco conhecido, pouco explorado e com um grande potencial para novos negócios.
Junto com o amigo argentino Pablo Giménez Riili, Evans juntou economias e dinheiro de parentes e comprou uma área de 400 hectares no Vale de Uco, na região de Mendoza. Assim, os dois criaram, em 2006, o The Vines of Mendoza - primeiro loteamento de vinhas da Argentina, que agora se tornará um "wine resort". Dos 100 primeiros lotes do projeto, 20 foram vendidos para brasileiros.


Sonho. A chance de ter sua própria vinha, cultivar suas uvas e criar um vinho personalizado atraiu brasileiros como o engenheiro mecânico de Belo Horizonte, José Carlos Mariano, 59 anos, que comprou em 2010 um lote no The Vines, ao preço padrão de US$ 180 mil o hectare. "Sou apreciador de vinho e vi que era uma oportunidade de realizar um sonho, o de plantar uvas e ter o próprio vinho e, ao mesmo tempo, de fazer um investimento", afirma ele, que vai conferir o desenvolvimento da vinha duas vezes ao ano.

Veja a informação completa no link abaixo: