quarta-feira, 12 de outubro de 2011

RELEITURAS


Há alguns anos, mais de 12, adquiri e li o livro de Fernando Moares, Chatô, O Rei do Brasil. A condição de "aposentado temporário" me permite, com serenidade, reler, rever, reavaliar e refletir sobre aspectos da história brasileira, na perspectiva de compreender melhor o passado e aproveitar suas lições no presente.


Chatô, é um livro emblemático, pois trata-se da biografia de um dos mais importantes jornalistas brasileiros do século passado, Francisco de Assis Chateaubrind Bandeira de Melo, fundador do império jornalístico Os Diários e Emissoras Associados, que foi o maior conglomerado de midia da America Latina, com mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agência telegráfica. Ele, também, foi o criador do Museu de Arte de São Paulo, além de ter tido marcante atuação na política brasileira no período de 1910 a 1960, inclusive exercendo mandato de senador e o cargo de  embaixador na Inglaterra.


Segundo a wikipedia, Assis Chateaubriand "foi uma figura polêmica e controversa, odiado e temido. Já foi chamado de Cidadão Kane brasileiro e acusado de falta de ética por supostamente chantagear empresas que não anunciavam em seus veículos e por insultar empresários com mentiras, como o industrial francisco Matarazzo Jr. Seu império teria sido construído com base em interesses e compromissos políticos, incluindo uma proximidade tumultuada porém rentosa com o Presidente Getúlio Vargas."


Chateaubriand nasceu em 1892 e morreu em 1968.

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